Noite fria e chuvosa. Sempre que decidimos comer peixe, é isto que nos espera. Felizmente, o Restaurante O Manel tem parque de estacionamento para a clientela, pelo que não foi preciso encharcarmo-nos completamente (embora tenhamos ficado parcialmente) para chegar ao estaminé. Embora tivessemos reservado mesa e ainda que a sala estivesse praticamente vazia quando chegámos, foi-nos atribuída uma mesa mesmo ao lado da porta, o que se revelou bastante desconfortável com constantes entradas e saídas. Primeiro ponto negativo atribuido.
Já instalados (a trupe era formada por mim, a AA, a DB, o RC e os mini-carapaus JC e LC), vimos chegar um prato de pataniscas, que se juntou aos pratos de camarões cozidos, percebes e azeitonas e cesto de pão, já presentes na mesa ainda antes de chegarmos. Além do marisco, que era fresquíssimo, de realçar as pataniscas de bacalhau, muito bem feitas e bastante saborosas, sem ponta de óleo.
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Escolhêramos entretanto, após sugestão da funcionária que nos atendeu, robalo ao sal (para mim) e cherne grelhado (para os restantes carapaus). Após um largo tempo de espera (e já com a sala cheia), eis que vem um outro funcionário, transportando apenas o cherne. Quando perguntámos pelo robalo, foi-nos dito que não havia sido pedido à cozinha. Falha gravíssima, apenas atenuada pela intervenção rápida do, suponho, gerente/dono do restaurante, que de forma expedita tratou de nos mostrar um robalo fresco e, após aprovação, o levou de imediato para a cozinha. Diga-se que até ao fim da refeição, foi ele quem nos serviu, munido de simpatia extra. Embora o cherne estivesse muito bom(acompanhado por batata a murro e misto de legumes cozidos) , valeu bem a pena a espera pelo robalo (que acabámos todos por comer, também ele acompanhado por batata a murro e grelos bastante bons), que se desfazia na boca a cada garfada. De referir que ambos os peixes foram despinhados à nossa frente, o que facilita sempre uma Carapauzada de peixe.
A refeição foi regada a fino pela AA e pela DB, a vinho branco por mim e pelo RC e a refrigerantes pelos mini-carapaus.
Alguns de nós ainda arranjaram espaço para sobremesa e veio um semi-frio de maracujá para a AA (bastante bom, com cobertura de maracujá a sério, ao invés de um qualquer creme com aroma ao fruto), um pão-de-ló de Ovar para mim (que não deslumbrou), um pedaço de queijo flamengo para o RC e bolas de gelado de baunilha para o JC e o LC (que cumpriram o seu papel de preencher o pequeno espaço no estômago que poderia ainda subsistir).
Após o café, chegou a conta que não se adivinhava pequena e não nos enganámos: 45€ por cada comensal, preço normal para este tipo de refeição.
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Em jeito de conclusão, ignorando os lapsos do serviço, o Restaurante O Manel oferece um espaço simpático (entre o moderno e o rústico), peixe e marisco frescos e ainda outras alternativos que se adivinham também elas deliciosas, a julgar pelo que vimos noutras mesas.
Obrigado por este bocadinho.
Abreijos para todos.