Numa incursão anterior, a caminho da Trofa, passámos pelo Castêlo da Maia onde o Carapau AV referiu de imediato a existência do restaurante João dos Rojões. Ficou desde logo agendada uma visita a este restaurante, a qual se deu ontem. Juntaram-se a nós o J., a H. e a pequenota L., amigos do AV e uns belos convivas.

O restaurante apresenta 2 salas com meia dúzia de mesas cada e uma mesa com bancos corridos, situada na cozinha e com direito a decoração especial: uns presuntos pendurados (com uma recente inovação – a pingadeira!) bem ao estilo regional!

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A Adega Regional João da Requieira foi remodelada recentemente e, pela descrição dos que conhecem o espaço já de há muitos anos, perdeu um pouco o carisma e características de verdadeira adega que possuía anteriormente. No entanto, para quem desconhecia o restaurante, o espaço mostrou-se bem regional com as paredes em pedra e as passagens entre salas com pés-direitos baixos.

Pela primeira vez, talvez pelo frio que se fez sentir, dois dos Carapaus experimentaram iniciar a refeição com um caldo de que fazia parte, para além da couve, feijão branco e cenoura, um caroço de uma azeitona num dos pratos!

Colocaram-nos na mesa, como entradas, um cesto com pão bijú e broa e um prato com azeitona miúda bem rija e saborosa. A broa não agradou aos Carapaus e companhia pois estava muito seca, chegou-se a por em causa se seria do próprio dia.

A lista estava afixada na porta de entrada do restaurante e foi-nos ditada, por quem nos serviu à mesa, com um atendimento informal, simpático e afónico. A ementa era curta, constituída por apenas 3 pratos, o que facilitou a escolha. Há que experimentar diferentes iguarias e, sendo assim, a RV e o AV escolheram os rojões, a AA e a H. optaram pelo “bife alto, grosso e em sangue”, o bacalhau calhou ao J. que, de entre as versões “frito com cebolada” e “assado”, escolheu a primeira. Para além das batatas fritas caseiras às rodelas (não tão finas como a batata frita inglesa) e do arroz branco, pedimos uma salada que estava muito bem temperada  (avinagrada, como gostam os Carapaus). A posta de bacalhau era bem generosa. O bife era tenro, alto e grosso como o prometido; contudo, estava demasiado passado. Os rojões foram servidos com tripa enfarinhada (estufada? não era frita e estaladiça) e estavam bastante temperados: sentia-se o gostinho do alho, da pimenta q.b. e do sal, para a RV um pouco por excesso. A carne era tenra e saborosa mas um ou outro rojão saiu um pouco seco.

Para regar toda esta comezaina, escolhemos o vinho verde branco da casa, engarrafado e produzido na zona de Amarante, que agradou a todos.

Finalmente chegamos às sobremesas! Três bolos de bolacha e um pudim francês! Para além destas doçarias havia queijo com marmelada. Fomos desafiados a voltar numa sexta ou sábado para provar a mousse de chocolate caseira.

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Depois dos cafés e descafeínados, fizemos as contas, et voilá: 11,85€ a cada. A conta foi-nos apresentada num papel, escrita à mão e não descriminada. A pedido foi-nos fornecida factura.

Surpreendentemente foi possível pagar a conta com MB, a estrear!

Podem visitar a Adega João da Requieira todos os dias da semana excepto ao Domingo.

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