Visitámos este restaurante, que se anuncia como praticante da gastronomia israelita koshner, um dia depois do Natal, ainda no espírito da troca de presentes e das milhentas refeições que se fazem com amigos, por esta altura (eu cá ainda acho que o melhor era juntar todos, todos, e fazer tudo ao mesmo tempo, saía muito mais barato). Reservámos mesa, ainda que, na verdade, constatámo-lo depois, não houvesse necessidade: a 26 de dezembro poucos são os que decidem almoçar fora, ainda convalescentes dos enfardanços dos dias transatos.
Já andávamos de olho no Bola Falafel há algum tempo, pesassem embora as apreciações muito heterogéneas que lhe líamos tecidas – e, nestas coisas, não há como experimentar e decidir pelo próprio palato e impressões.
Devo dizer que o espaço me conquistou à primeira vista: quando se entra, o ambiente é simpático, com a madeira branca, o teto original e o pé direito alto a destacarem-se, para além de elementos decorativos de bom gosto; evidentemente que, ao fundo, o balcão/montra de vidro, menos requintado, lhe retira um pouco do charme – mas, que diabo, também temos de perceber que não estamos num estabelecimento candidato a estrelas de qualquer ordem.
Uma vez instaladas, foi-nos apresentada a ementa, da qual estávamos decididas a escolher tudo o que o palato exigisse e o estômago comportasse. Optámos por um Hummus Mushrooms, uma Shakshuka Israeli (a alternativa era a picante e não quisemos arriscar) e uma Aubergine Tahini. Para beber, veio o chá quente de menta, pois claro.
A beringela estava uma coisa absolutamente deliciosa: servida com grão (algo que parece intervir em todo e qualquer prato) e um molho picante, fez as nossas delícias. A Shakshuka (prato típico do Médio Oriente, descobri quando o googlei, normalmente servido ao pequeno almoço) consiste, basicamente, em ovos escalfados num molho de tomate maravilhoso, e estava muito boa. Do Hummus, o que gostei menos foi mesmo os cogumelos, servidos ligeiramente gordurosos – mas o hummus, em si, estava perfeito, e foi devorado, juntamente com o pão pita, acabadinho de fazer.
Também nos trouxeram uma tijela com legumes crus (que normalmente não comemos assim, por cá), como sendo couve flor ou couve e, para nossa surpresa, talvez imbuídos ainda do espírito natalício, veio, de oferta, a Bruschetta de Legumes da casa, muito saborosa.
De sobremesa, não tivemos opção: só havia uma espécie de pudim de coco com água de rosas, polvilhado com coco e bolacha ralados, que partilhámos e, embora estivesse longe de me encher as medidas, não era tão sensaborão como pareceu à primeira colherada – mas não repetiria.
O serviço, partilhado por duas jovens simpáticas, foi afável e competente, embora pontuado por momentos de espera incompreensíveis, dado estarmos praticamente sozinhas no estaminé. Ainda assim, foi toda uma experiência agradável, que nos ficou por 16€ a cada uma, o que nos pareceu justo, para os bons apetites.
Bola Falafel | Porto
4.4 / 5Carapaus
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Positivos
A beringela, O humus
Negativos
A sobremesa
Resumo
Eis um restaurante de comida israelita, onde é possível almoçar descontraidamente, por um preço digno, com um serviço simpático.
Em busca de mais um brunch para uma incursão em dia feriado, marcámos o The Bird, estaminé discretamente situado naquilo que parece uma casa residencial (e tê-lo-á sido, muito provavelmente), com direito a pátio e tudo, onde mora uma simpática esplanada. Escolhemos não ficar ao relento, porque o dia estava farrusco, na Foz (haveria de descobrir e ficou uma tarde bem agradável), o que nos permitiu apreciar a decoração interior, que estou capaz de afirmar ser a grande marca distintiva do The Bird: há carradas de gaiolas de madeira penduradas no teto (e daí o nome do estaminé, supusemos), há louceiros antigos, bibelôs de casa de avó, bolos e bolinhos e quadros na parede – uma delícia.
Sabíamos de antemão que há serviço à carta e pratos do dia, mas estávamos filados no brunch, apesar de rapidamente verificarmos que, se pedíssemos os pratos que o compõem cada um por si, não nos ficaria muito mais caro – a relação qualidade/preço não é, por certo, a pedra de toque desta oferta, pelo que nos restava esperar que a qualidade fosse avassaladora. Infelizmente, nem por isso.
O primeiro passo seria escolher de entre uma tosta das da carta (excetuando a de salmão e a americana, provavelmente por ultrapassarem o preço médio de 3.50€), bem como a bebida fria: sumo de laranja ou limonada. Quisemos todos o sumo de laranja (que estava bom mas a que carecia de umas pedras de gelo, preferencialmente feitas com o próprio sumo) e escolhemos três tostas: a mista (fiambre e queijo) para o DQ, a de Mozarella (queijo creme, cebola, tomate e mozarella) para a RV e a Brie (queijo Brie, pimentão-doce para mim – e aqui começaram as deceções. O pão era escuro e francamente bom, as o recheio era tão diminuto que parecia anedota, sobretudo na tosta Brie, em que o recheio era praticamente inexistente.
Depois, havia que optar por uma bebida quente, de entre uma muito interessante oferta de chás, cappuccino, masala ou um batido (espero que não quente, este). Eu escolhi o Fairy Magic (chá verde com flores e manga) e a RV o Lemon-Ginger (roiboos com limão e gengibre), sendo que é certo que os chás foram o que de melhor ali ingerimos: até os bules merecem nota positiva. Já o cappuccino do DQ, salpicado com aquele granulado de chocolate que se compra no supermercado, pareceu-me muito pouco apetecível. Para acompanhar esta etapa, havia que escolher entre uma fatia de três bolos à disposição ou scones: preferimos os bolos e lá veio uma de bolo de chocolate para o DQ (que ficou muito agradado com a consistência densa), de limão com mascarpone para a RV (que adora bolos-de-chá e gostou muito deste) e tarte merengada de limão para mim – e não fiquei fã, não tinha a base estaladiça nem o merengue fresco, mas também porque o “pudim” de limão era parco.
No final, cafés e 12€ a cada um, o que me parece francamente excessivo para o que ali se consome. Fiquei com vontade de voltar para almoçar.
The Bird | Brunch | Porto
3.9 / 5Carapaus
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Positivos
A decoração
Negativos
As tostas
Resumo
Em plena Foz do Douro, um brunch com menu fixo, numa casa que parece a da avó.
Saí de casa meio sem destino: tinha cá uma amiga de Lisboa, tínhamos combinado almoçar e a única cosia que sabia era que queria levá-la a um sítio “à Porto” mas era domingo e sabia que os sítios mais tradicionais estão, normalmente, fechados neste dia. Para além disso, é difícil escolher um só dos muitos bons estaminés a que já fomos (e os amigos sabem: quando me pedem recomendações, sou a pior do mundo a responder), pelo que tratei de resolver o assunto de modo a matar dois coelhos com uma só cajadada (a expressão é feia e merece substituição, mas serve para ilustrar a ideia): iríamos a um sítio novo para ambas, mas daqueles que eu intuía que só poderia ser muito bom.
E o estaminé escolhido foi a Taberna de Santo António, vizinha do Passeio das Virtudes, sita na esquina da rua do mesmo nome com a Rua do Dr. Barbosa de Castro – perto de tudo, portanto. Ali passei muitas vezes, sobretudo ao sábado junto à hora de almoço, despertando-me curiosidade a quantidade de gente à espera de mesa, o que só poderia prenunciar uma de duas coisas: um espaço demasiado pequeno e uma qualidade muito grande. Ora a verdade é que ambas se confirmaram: sendo eu a maníaca das reservas, desta feita fui à maluca, sem marcar, e o “castigo” foi esperar meia hora (que veio a ser uma hora, no fim de contas) para ter mesa.
Não houve qualquer problema: aproveitei para mostrar as redondezas à AM e, na volta, esperámos a meia hora restante na esplanada, onde só se servem bebidas e petiscos – aproveitámos para degustar uns excelsos rissóis de polvo e um belo de um fininho, em tarde de céu cinzento, mas quente e seca. Connosco, nas outras mesas de madeira e bancos corridos, havia sobretudo espanhóis, mas também nórdicos e britânicos – tudo unido em volta de uma linguagem comum: a comida. De resto, este é espaço onde se falam quatro idiomas com desenvoltura e muita simpatia: assisti a conversas variadas, com clientes habituais e visitantes ocasionais e a sensação de familiaridade era comum a todos.
Entretanto, chegou a nossa vez (a fome já era negra, nesta altura): fomos convidadas a ir para a sala de refeições, que não levará mais do 20 a 25 pessoas e estava pejadinha de gente. A decoração, inesperada, consiste em instrumentos musicais de capas de (bons) álbuns nas paredes de granito e as mesas e cadeiras são simples e despojadas. Uma vez sentadas numa mesa para quatro (a cozinha estava para fechar e éramos das últimas na fila de espera já não era necessário gerir lugares), foi-nos trazida a ementa, reduzida a meia dúzia de pratos tradicionais portugueses, dos quais escolhemos o bacalhau no forno e a vitela estufada com puré. Continuámos na cervejinha e, enquanto esperávamos, foi-nos trazido um pratinho com folhado de alheira, outro dos ex libris da casa, que estava muito saboroso, ainda que a massa folhada já não se apresentasse estaladiça, como deveria estar inicialmente.
Os pratos principais não demoraram e começámos, naturalmente, pelo bacalhau, que se apresentava em posta grossa e de tamanho generoso, acompanhado de batatas a murro, grelos, azeitonas, pimento e cebola – e estava tudo ótimo, como se tivesse sido feito pela mãe/avó (dependendo da faixa etária de quem nos lê e das competências culinárias da sua ascendência). Também a vitela, tenra e acompanhada de um molho apuradinho, que misturámos com o puré e com as ervilhas, não desiludiu: os sabores são, nesta Taberna, definitivamente caseiros, confecionados como em nossas casas, sem nenhum dos truques dos restaurantes de maior tiragem e menor qualidade.
Francamente, teríamos ficado satisfeitas por aqui: já tínhamos decidido que haveríamos de ir comer uma sobremesa a outro lado e prescindiríamos do doce ali. Mas, nessa altura, já a proprietária e cozinheira-chefe do restaurante, se sentara a almoçar ali a duas mesas e, ouvindo a nossa conversa com o filho, que nos servira (e que estava, também ele, já a matar a fome, seriam umas quatro e tal da tarde), nos dissera que nem imaginávamos o que perdíamos se saíssemos sem provar, pelo menos, o seu afamado bolo de chocolate. E nós, que somos umas fáceis, recordámos que, logo à entrada, havíamos catrapiscado os doces: a AM ficara de olho num tabuleiro salpicado de coco que, viemos a saber, era um bolo de bolacha (do bom com creme de manteiga). Vai daí, tomámos uma decisão nada difícil: comeríamos duas sobremesas (uma ali, outra no sítio em que primeiramente pensáramos) e não se falava mais nisso.
Vieram, por isso, uma dose do boblo de chocolate e outra do de bolacha – e só temos de agradecer encarecidamente à Sra. D. Hermínia, que não nos deixou ir embora sem ceder à tentação: o bolo de chocolate, servido com natas é baixinho e húmido, quase um pudim (não admira que o auto-intitulado melhor-bolo-de-chocolate-do-mundo, que abriu uma chafarica umas portas acima, se tenha visto obrigado a encerrar portas); o bolo de bolacha fez-me lembrar o da avó M, feito com bolacha torrada em vez de maria e salpicado com muito coco – uma especialidade.
Contas feitas e os excelentes apetites ficaram a penos de 15€ por estômago, o que veio a ser um excelente negócio e um ótimo cartão de visita para a minha amiga. Hei de voltar para os panados ou pataniscas com arroz de feijão. E para os rissóis de atum. E para a bola. Acho que ainda vou ser muito feliz (outra vez) nesta Taberna Santo António, casa familiar (aos comandos, pai, mãe e filho) e de bem-receber.
Taberna Santo António | Porto
4.5 / 5Carapaus
{{ reviewsOverall }} / 5(0 votos)Cardume
Positivos
Tudo o que ali se come
As sobremesas
O preço
A simpatia
Negativos
Espaço reduzido
O tempo de espera sem marcação
Resumo
Taberna de referência na Invicta, junto ao Passeio das Virtudes, de ementa simples e confeção de qualidade superior. O ambiente é eclético e o serviço simpático e eficiente. Excelente para levar os amigos que vêm conhecer o Porto.
Foi assim uma coisa a modos que espontânea: era hora de almoço, sabia que tinha de ir à Baixa tratar de um assunto e que era necessário que passasse no meu local de trabalho, que tenho a sorte que se situe na Foz; por outro lado, o sol brilhava com algum fulgor, pelo que tratei de encontrar nestes factos conjugados o pretexto de que precisava para ir conhecer a relativamente recente hamburgueria A Burguesa, no Edifício Transparente, ali mesmo paredes meia com Matosinhos. Já a tinha espreitado quando, há umas semanas, fôramos almoçar ao Picaba e, desta vez, não me escaparia, mesmo porque tenho sempre muita curiosidade em conhecer sítios que despertam impressões muito diferentes em quem lá vai e, quando a esta, li apreciações francamente boas e, outras, muito fraquinhas.
Quando chegámos, e depois de “inspecionarmos” o interior, bastante agradável, embora sem rasgos de genialidade criativa, rapidamente nos decidimos pela esplanada: apesar do vento tão tipicamente nortenho, os resguardos de acrílico sempre protegem qualquer coisa (embora não completamente) – e, para quem não gosta de sol, há sombras garantidas pelos enormes guarda-sóis.
Escolhemos uma mesa a meio da esplanada, mais próxima da porta do estaminé do que do mar, porque pretendíamos que o serviço fosse rápido – e, na verdade, esse é um dos calcanhares de Aquiles d’A Burguesa: os jovens funcionários (incluindo aquele que julgo ser o gerente) são simpatiquíssimos e atenciosos, mas são de uma eficácia um pouco errática, sendo que aconteceu por mais do que uma vez termos terminado determinada etapa e querermos passar para a próxima e estarem os três à conversa, a uns quatro passos de nós, sem darem por isso. Não é nada de gritante, mas creio que é fator onde este estaminé pode melhorar consideravelmente, mesmo porque o espaço estava longe de estar cheio.
Quanto aos comes e bebes, optámos por uma limonada (eu) e um fino; a este respeito, só posso dizer que a minha bebida tinha açúcar a mais, o que, quanto a mim, pode estragá-la. O mais engraçado é que perguntei, antes de pedir, se era adicionado açúcar e responderam-me que “sim, mas muito pouco” – devia saber que há conceitos que são mesmo muito relativos. Quanto aos hambúrgueres, eu decidi-me, à bruta, por uma Burguesa Americana, que é coisinha para trazer dois hambúrgueres (240gr de carne do acém), tomate, alface, abacate, queijo cheddar, philadelphia, bacon e cebola caramelizada, em pão de sementes. A minha companhia optou por uma Burguesa d’Aves, que traz um bife de frango grelhado, alface, bacon, tomate seco e mostarda caseira, também em pão de sementes. E devo dizer que, pesem embora os magníficos recheios em ambos os pratos, o pão de sementes é mesmo muito fraquinho: seco, agarra-se aos dentes e ao céu-da-boca – é coisa sem gracinha alguma, que o restaurante só ganharia em fazer substituir. Sei que há outros dois tipos de pão (negro e bolo do caco), mas não os provei. De assinalar ainda que as Burguesas vêm servidas numa lousa, o que é bastante original e visualmente apelativo – e isto nunca é mau.
Já as batatas fritas são de outro campeonato e não tenho dificuldades em elegê-las como o que de melhor nos foi dado a comer: em palitos, caseiras, estaladiças, com casca e polvilhadas com sal de especiarias (sendo que me pareceu que o açafrão era uma delas e a pimenta outra), e acompanhadas com molho aioli (que, francamente, achei servido em quantidade forreta) eram de facto uma especialidade. Infelizmente, nem da ementa constavam alternativas nem nos foi dito que as havia – mas, ao que li, há-as, nomeadamente batata-doce, que teria ensejo em provar.
Também com as sobremesas houve confusão do género: não havia todas as do menu (embora nada o indicasse) e senti-me ligeiramente ougada, porque estava filada no Nutelíssima. Verbalmente, deram-nos conta do que havia à disposição (eram três doces), sendo que escolhemos a Delícia de Pêssego, por indicação de uma das funcionárias, e Cheesecake de Frutos Vermelhos. A primeira, uma espécie de doce com pudim e fruta, foi aprovadíssima; a segunda, um doce em camadas de bolacha ralada, creme de queijo e compota de frutos, tudo servido em frasco, estava francamente bom, mas não conseguiu fazer-me esquecer o quanto me apetecia o doce de Nutella.
No final, depois dos cafés, a despesa ultrapassou ligeiramente os 14€ por pessoa, o que, não sendo um disparate em termos absolutos, é um nadinha caro, ao menos por comparação a outros estaminés do género, de onde saímos bem mais felizes.
A Burguesa | Porto
3.9 / 5Carapaus
{{ reviewsOverall }} / 5Cardume(0 votos)
Positivos
As batatas fritas
as sobremesas
Negativos
O pão do hambúrguer
o vento (em dias dele)
o serviço (às vezes)
Resumo
Mais uma vez, temos um estaminé que parte de um patamar superior por se situar frente ao mar, mesmo ali, na Foz. Para quem gosta de hambúrgueres “artesanais” e alinha em rotas-de-hambúrgueres, este é sítio a visitar: os hambúrgueres são muito decentes (se excetuarmos o pão de sementes), as batatas fritas são extraordinárias e o serviço é esforçado.
Foi uma decisão assim de última hora: e se fôssemos ver a Bienal de São Paulo (ou uma exposição feita a partir dela) presente no Museu de Arte Contemporânea de Serralves (até meados de Janeiro, para os interessados) e comêssemos mesmo por lá? Era um domingo, a hora de almoço já tinha começado há algum tempo e, ainda assim, às duas da tarde, tivemos de esperar cerca de meia hora para nos podermos sentar, tamanha era a afluência (e o tempo fresquinho, o que inviabilizava as mesas da enorme esplanada que, de outro modo, seriam bem mais apetecíveis para nós), o que só mostra o quão Serralves está viva e de boa saúde. Read more
O México Sabe A Frida, Às Suas Cores E À Sua Magia, Sabe A Tortilla E A Tamarindo, Sabe A Milho E A Mezcal, Sabe A Cacau E A Tequila, Sabe A “Cocina Mestiza“! Uma Coronita Bem Gelada, Um Bom Copo De Vinho Ou Uma Deliciosa Margarita Que Acompanham De Maneira Perfeita Uns Tacos Bem Picantes, Uns Chiles En Nogada Ou O Melhor Guacamole Da Cidade São Motivos Mais Que Suficiente Para Visitar A Nossa Tasquinha Mexicana. No Frida Fazemos Questão De Receber Cada Cliente Como Um Amigo E, Por Isso, Às Vezes Não Admira Que Passemos Mais Tempo Sentado A Mesa Consigo Que Por Detrás Do Balcão. Estamos À Sua Espera E À Boa Maneira Mexicana… Mi Casa Es Su Casa!!!
Ora vamos lá a despachar isto bem depressinha que a coisa vai ser penosa – e conta-se em meia dúzia de linhas. Antes de mais, permitam-nos que vos situemos: o Furusato fica onde outrora existiu o Delicious Wok, a que sempre chamámos “armazém de comida asiática” – a coisa era monstruosa de grande, ficava de facto num antigo armazém e perdia por isso. A comida, no entanto, não sendo brilhante, era agradável, e havia uma oferta de quentes muitíssimo generosa. Read more
Quando falámos em retomar a actividade do Cardume, não foi difícil encontrar o estaminé por onde (re)começar: seria na Taberna do Barqueiro, ali em Miragaia e não se falaria mais nisso como diria o nosso MS, um dos Carapaus fundadores e actual proprietário da chafarica escolhida. Quem nos segue desde 2012 sabe que temos por política nunca dar conta antecipada da nossa presença aos restaurantes que escolhemos visitar (para depois dizermos de nossa justiça, enquanto apreciadores perfeitamente amadores, em todos os sentidos do termo, o etimológico incluído) ou sequer identificarmo-nos, até ao dia em que a posta sai aqui no blogue. Read more
Temos um caderninho (que nos foi oferecido pela MSS) onde vamos colando os recortes de revistas/jornais/outros que nos despertam os apetites para esta ou aquela chafarica, bem como as dicas que o nosso querido Cardume nos vai dando: trata-se de uma espécie de agenda desorganizada, a que recorremos quando estamos sem ideias para a incursão semanal ordinária. Foi assim que, na passada quinta-feira, fomos parar à Adega Vila Meã, na Rua dos Caldeireiros, mesmo ali na zona antiga do Porto. Read more
Épocas houve em que as idas ao Da Terra, na Rua Afonso Cordeiro, em Matosinhos. eram um ritual frequente para mim e para a RV (Carapaua fundadora e sempre praticante): depois de um treino de fim de tarde, agarrávamos em nós e íamos saborear o que o buffet tivesse para nos oferecer. Na verdade, o restaurante vegetariano Da Terra funciona assim mesmo: por uma quantia fixa, que exclui bebidas (sendo que, neste campo, aconselho vivamente as suas muitas combinações de sumos naturais, sempre irrepreensíveis) e sobremesas, somos convidados a servir-nos tantas vezes quantas queiramos, das entradas e pratos quentes que constituem a ementa do dia. Read more