Não foi de todo uma estreia: a primeira vez que estivéramos no Sushinaka, em Setembro último,num grupo um nadinha maior do que o que se reuniu naquele sábado de Abril, foi muitíssimo agradável mas não ficou a sensação de deslumbre. Não me interpretem mal: saímos satisfeitíssimos e as peças que nos foram servidas, em regime de festival, estavam muitíssimo boas e revestiam-se até de algum cuidado, em termos de originalidade (o que vai sendo difícil, nos dias que correm, com tanta chafarica aberta), mas lembro-me de que a sobremesa, que só alguns de nós comemos (entre os quais, evidentemente, eu), não deslumbrou de todo porque o fondant parecia mesmo daqueles congelados que se compram nos Continentes desta vida e se servem em segundos, depois de irem ao microondas – e, parecendo que não, a (má) impressão (apenas final) ficou.

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Desta feita éramos três (repetentes do grupo de Setembro) e a sensação que tivemos foi mesmo a de que estávamos noutro restaurante: desde logo porque o espaço mudou e até a mesa alta, de centro rotativo, onde ficáramos da outra vez, foi substituída por coisa baixa e mais aprazível (já para não falar do conforto dos sofás e cadeiras, de traço moderno e gosto bom); por outro lado, porque tudo nos pareceu absolutamente delicioso e, mais ainda, cuidado, quase requintado. Finalmente, porque a lotação estava esgotadíssima e houve inclusivamente gente que, sem marcação, teve de voltar para trás.

Na verdade, escolhemos o Sushinaka por sermos gente de bons apetites que gosta do conforto de um festival de sushi  (financeiro mas não só: o facto de não termos de escolher as peças e de podermos provar o que apetece ao chefe também nos agrada) – e este estaminé é dos poucos que o pratica ao fim-de-semana. E em boa hora o fizemos, porque tudo correu bem: as entradas, entre crepes de legumes abadinhos de fritar e pintalgados com molho agridoce e sementes de sésamo, as gyozas (pastéis de massa recheados com carne e legumes) e os fritos de carne, agradaram desde logo – sobretudo porque acompanhados de um belíssimo rosé do Douro (sim, somos dos que bebem rosé, há crise?!).

 

Depois, vieram duas rodadas de sushi e sashimi (havia salmão, peixe-manteiga e robalo, tudo muito bom), com a benesse de haver poucas ou nenhumas peças repetidas entre a primeira e a segunda rodada (abençoado sushiman, que é dos que não tem preguiça), mais uma garrafinha de vinho, muito paleio e, uma vez já praticamente sozinhos no restaurante, com os desgraçados dos empregados, que tiveram a amabilidade de nos suportar até ao fim sem fazer má cara (serviço cinco estrelas, também ele, deve dizer-se), como é de direito a quem tem horas de saída e os clientes não deixam, lá mandámos vir as sobremesas. Nesta matéria, fomos nada originais: mal ouvimos falar de um bolo de chocolate húmido e servido com uma bola de gelado, adjudicámos todos a coisa e só diferimos no sabor do gelado (o meu era de cheesecake e era fracote, de resto) – o bolo era magnífico e encerrou na perfeição uma noite no Sushinaka, onde voltaremos certamente.

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Depois dos digestivos (café e chá verde, que a malta cuida-se), cada estômago pagou 33€, mas não se esqueçam de que vieram duas garrafas de vinho (24€, no total) que, naturalmente, encareceu a coisa. O festival custa 18€, preço absolutamente justo pelos bons apetites que proporciona.

Sushinaka

Morada: Rua Professor Mota Pinto 170, Porto
Telefone: 225 098 918 | 911 123 423 | 913 203 763
Horário: Seg a Sex – das 12h30 às 15h00 e das 19h30 às 23h00 | Sáb – das 19h30 às 23h00
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