Poivron Rouge @ Crowne Plaza | Brunch | Porto | Carapaus de Comida

Gentes que gostais de brunches daqueles como deve ser, que aliam qualidade à diversidade, que têm um serviço atencioso e onde nada falha, não buscais mais: cancelai todas as outras experimentações em busca do melhor brunch da Invicta, que aqui o vosso Cardume preferido já o encontrou e trá-lo hoje, com provas documentais e tudo (é só espreitarem a nossa galeria de fotografias, lá mais abaixo).

Já há algum tempo que trazia o brunch do Poivron Rouge (o restaurante do Crowne Plaza, hotel que tem este nome desde 2014 e já teve alguns outros), ali mesmo a meio da Avenida da Boavista, debaixo de olho, pelo muito bem que lia a seu respeito. Aqui há tempos, decidi-me a marcar mesa para um domingo do início de Junho e, uns dias depois, tive de alterar a reserva para dois numa outra, para quatro+um (sendo o elemento adicional um bebé de 9 meses, que calha de ser gira que se farta – e não é só por ser minha sobrinha, vá), porque a malta vem de Lisboa ao Porto também para experimentar coisas novas. Ora esta circunstância agradou-me sobremaneira porque era uma oportunidade para apreciar o modo como um estaminé lida com a presença de crianças, nomeadamente uma de colo, para além das outras que por lá andariam.

Ainda antes de sairmos de casa, naquele domingo, liguei com uma dúvida de última hora: sim, tínhamos estacionamento gratuito à disposição, no parque do hotel, que fica na cave; um elevador leva-nos do piso inferior ao da receção, onde também se situa o restaurante. Logo à entrada, um menu dá-nos conta do festim que nos espera e, uma vez na sala principal, depois de recebidos pela Chefe de Sala, verificamos que a realidade ultrapassa as melhores expectativas (que, comigo, nunca são rasteirinhas): a zona onde está disposta toda a comida, no centro da sala, augura tudo de bom, pelo que foi com alegria que constatei que ficámos numa mesa privilegiada, junto às janelas (da altura do pé direito) viradas para a esplanada e Avenida da Boavista, a dois passos do banquete.

Uma vez sentados, foi-nos imediatamente trazida uma cadeira para a AA (sim, a sobrinha tem o nome da tia, imaginem o quão babosa sou, também por isso), que ficou sentada entre os pais PA e MF, e tratámos de ir buscar comida, enquanto a enchente não acontecia: reserváramos mesa para as 12h30min, justamente para que pelo menos uma parte da refeição fosse feita em paz e sossego – e, de facto, depois das 13h, 13h15min, começou a chegar gente suficiente para encher as duas salas disponíveis.

Tudo quanto aqui disser ficará sempre aquém da oferta do brunch do Poivron Rouge, seja porque me esquecerei de alguma coisa, seja porque não consegui provar tudo o que é posto à disposição, em regime de self-service, para que nos sirvamos tantas vezes quantas nos apetecer, até ao limite das 15h, altura em que as hostilidades se encerram.

E é aqui, minha gente, que gente ansiosa ficará à nora: é que há um mundo de coisas carregadinhas de bom ar para enfardar e apenas um estômago, de tamanho mais ou menos limitado (o meu é bastante elástico mas, ainda assim, não pude provar de tudo). Verificarão tudo o que digo na nossa galeria de fotografias, de onde constam retratos de todas as iguarias, bem como do menu. Ainda assim, tenho de salientar a oferta de sumos e limonadas naturais, os vários tipos de pão, as carnes frias, os imensos salgadinhos, as saladas, as frutas (infelizmente, algumas eram de calda, a saber: peras, ananás e pêssegos – o que jamais me agrada e não considero digno de estabelecimento deste cariz e só por isso não demos nota máxima na categoria “comida”, lá mais abaixo), os folhados (tantos!), os pregos com queijo em bolo do caco, os hambúrgueres de frango em pão de sésamo, os pratos quentes (que não provei), o creme de abóbora (que também não), as sobremesas muitíssimo diversificadas, os queijos, as bolachas para os queijos, eu sei lá.

Também temos à disposição um chef, pronto para nos preparar pratos de ovos, sejam eles mexidos, em omeleta ou Benedict (estes últimos serão confecionados na cozinha), o que me pareceu extremamente atrativo (sou a louca dos ovos), sobretudo depois de ver o empratamento, cuidado e bonito. A verdade é que todos acabámos por prescindir deste serviço: havia tanto por onde escolher e os ovos são algo que comemos amiúde em casa (ainda que muitíssimo menos bem apresentados) e decidimos libertar o estômago para os outros petiscos. De todo o modo, um dia em que volte (e voltarei, por certo), farei questão de pedir um qualquer prato de ovos.

Concomitantemente, há o serviço, absolutamente irrepreensível: junto de cada duas ou três mesas está uma ou duas pessoas, que vão levantando a loiça suja, trazendo mais talheres ou respondendo a qualquer dúvida ou solicitação que tenhamos; no nosso caso, ainda deram uma ajuda com a apanha dos pedacinhos de pão ou fruta com que a sobrinha ia testando tanto o palato como a lei da gravidade – mas de modo absolutamente descontraído e deixando-nos perfeitamente à vontade.

A respeito das criancinhas, e quanto às famílias que as têm naquelas idades mais mexidas, há uma sala para elas, com ligação à principal, onde podem estar à vontade, sem receio de maçar os outros (inclusivamente, há a mascote do restaurante, uma beringela de espuma vestida por um funcionário, que vai entretendo os petizes). E eu só posso aplaudir isto: ter crianças deve ser maravilhoso, conviver com elas é um espanto, mas tê-las a correr aos guinchos pela sala ou a enfiarem-se debaixo da nossa mesa (como me aconteceu, num outro brunch, umas centenas de metros acima) não é coisa que me agrade de todo – nem nos filhos dos outros nem nas “minhas” crianças.

Conclusão? Olhem, Cardumezinho, encontrámos o melhor dos brunches do Porto – isso é certinho. Os 20€ que se pagam estão inteiramente justificados (muito mais do que o menos que se paga em coisas similares) e é sítio que aconselharei muitíssimo e a que voltarei sempre que puder, porque bons apetites assim merecem regresso.

Poivron Rouge @Crowne Plaza | Porto
4.9 / 5 Carapaus
{{ reviewsOverall }} / 5 Cardume (1 voto)
Positivos
  • A qualidade e a variedade da oferta
  • o serviço atento
  • a existência de uma sala separada para famílias com crianças
  • o estacionamento
  • Negativos
  • A fruta de conserva
  • Resumo
    Temos estado numa de descobrir brunches ainda desconhecidos (para nós), ultimamente, e é sem pejo que afirmamos que o do Poivron Rouge, no hotel que já teve muitos nomes e agora é o Crowne Plaza, é o melhor dos que experimentámos até agora – trata-se de uma afirmação destemida, mas absolutamente fundamentada.
    Serviço5
    Comida4.5
    Preço/Qualidade5
    Espaço5
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    Poivron Rouge @Crowne Plaza | Porto

    Morada: Crowne Plaza Hotel, Avenida da Boavista, 1466
    Localidade: Porto

    Telefone: 226 072 500
    Horário: Seg a Dom – 07h00 às 10h30, 12h30 às 15h00 e 19h30 às 22h30
    Aceitam reservas? Sim

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