Santo Burga | Leça da Palmeira | Carapaus de Comida
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Há já muito tempo que me perguntava o que teria o Santo Burga de especial.

Todas as apreciações que lia, nomeadamente na Zomato, teciam-lhe rasgados elogios, o que despertava a gula, para além da curiosidade.

Depois, abriu um Santo Burga ali na zona da Constituição, onde passo amiúde, mas fui-lhe resistindo: a ideia era visitar o original, porque era o que me parecia justo.

O problema é que eu raramente vou para Leça, a não ser quando se trata de fazer praia, pelo que a coisa não estava a dar-se, até que o encerramento inesperado do Bar Azul, num dia em que lá íamos aos caracóis, acabou por espoletar a visita – seria naquele dia e não se falava mais nisso.

À Chegada

Chegámos cerca das 13h20 e o estaminé, que tem uma dimensão acanhada (embora muito simpática por ter vidro em três frentes, uma das quais viradas para o mar de Leça), estava cheiíssimo, já com meia dúzia de pessoas à espera.

Felizmente, não estávamos com muita pressa, pelo que nos dispusemos a esperar (mesmo tendo percebido que as pessoas que ocupavam o restaurante não estavam propriamente preocupados com as horas que levavam a comer).

Para isso também contribuiu a simpatia de quem nos atendeu, que até nos indicou onde devíamos aguardar sem apanhar com a ventania que se fazia sentir naquele dia.

Passados, talvez, uns vinte minutos, já perto das 14h, lá nos sentámos, numa mesinha para duas pessoas, tão gira como o resto da decoração, que alinha numa tendência que não é propriamente original em chafaricas do mesmo calibre, mas que tem alguns toques únicos que são de louvar.

A partir daqui, as coisas correram de forma bem lesta, apesar da casa ainda cheia.

As Entradas

Como se tratava de um almoço-com-tudo-aquilo-a-que-temos-direito, começámos por pedir entradas, optando por um Santo Azeiteiro (azeitonas pretas e gordas, em marinada de alho e ervas, servido com o belo pãozinho de água que nos acompanhou sempre).

Pedimos também um Santo Caramelo (pão de alho com cebola caramelizada e mozarela) – e se adorámos o primeiro, não fiquei fã do segundo, senti que algo falhava, e estou convencida de teria gostado mais se o queijo viesse derretido e o pão ligeiramente tostado.

Entretanto, decidíramos hidratar a refeição com uma nova cerveja artesanal portuense, a Nortada (a fábrica fica mesmo no centro da cidade, e Sá da Bandeira), sendo que aceitámos a sugestão de quem nos atendeu e fomos para a Bonfim, uma Vienna lager, de que gostei bastante (nada como a Super Bock ou a Sagres, tenho de confessar, mas coisa simpática).

Os Pratos Principais

O TR foi para o Santo Gema (160g de novilho, queijo cheddar, presunto serrano, ovo estrelado, tomate, alface e mostarda do burga).

Eu optei pelo Santo Assunção (160g de novilho, cebola caramelizada, bacon grelhado, queijo da serra amanteigado, tomate e molho burga), sendo que pedimos um com batatas às rodelas e outro com batatas aos palitos, para desfrutarmos de ambas.

E que dizer do monte de comida que nos puseram à frente?

Uma maravilha, tudo.

Claro que, se soubesse o que sei hoje, teria prescindido das entradas, porque tinha as sobremesas em mente e ficámos cheiíssimos.

Não posso deixar de referir o pão: não sou de todo apreciadora do tradicional pão-de-hambúrguer, demasiado refinado e nada saboroso, e aqui o pão (cozido no local) é tipo pão de água, o que valorizo imensamente.

Depois, há a torre de ingredientes, de muitíssima qualidade, mas que é impossível comer com dignidade – não aconselhável, portanto, para primeiros encontros e/ou refeições de trabalho com quem não se conhece bem.

Tentei os talheres, continuei com as mãos e não há hipótese de parecer refinada a comer tamanha delícia.

As batatas também são especialmente boas, em qualquer dos formatos, assim como a Nortada na versão Massarelos, que dividimos, só para empurrar o resto.

As Sobremesas

Evidentemente, não poderíamos sair sem experimentar as sobremesas, sobretudo depois de termos conhecimento de que tudo se faz ali mesmo.

Assim, das três possibilidades existentes, optámos pela Tarte de Lima e pela Tarte de Mousse, que dividimos, mais uma vez.

A primeira estava mesmo muito boa; da segunda não gostei tanto, porque não apreciei a base, que parecia uma espécie de pão desajustado, mas adorei a mousse, em si.

Contas Feitas

Contas feitas, a dolorosa não chegou aos 20€ por estômago, mas não esqueçamos as entradas, a opção por cerveja artesanal, e as sobremesas – normalmente, não seria tão glutona, numa hamburgueria, o que desceria imenso a conta. Vale, por isso, a pena, a deslocação a Leça, para juntar a magnífica vista de mar aos bons apetites; agora já me sinto com legitimidade para conhecer o estaminé da Constituição, que fica bem mais perto de mim.

Santo Burga | Leça da Palmeira
4.5 / 5 Carapaus
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Positivos
O pão, Os ingredientes, A tarte de lima
Negativos
O Santo Caramelo, O espaço diminuto para a afluência
Resumo
Vale a pena a deslocação a Leça para degustar belíssimos hambúrgueres com vista para o mar.
Serviço4.5
Comida4.5
Preço/Qualidade4.5
Espaço4.5
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Contactos Para Reservas

Morada: Rua Helena Vieira da Silva, 52
Localidade: Leça da Palmeira
Telefone: 917 164 625
Horário: Ter a Dom – 09:00 às 24:00
Aceitam reservas? Sim

Data da Visita: 22 de Setembro de 2017

O Santo Burga (Leça da Palmeira) na Zomato

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