Desta vez, o local escolhido para “tainar” foi a Taberna do Cais das Pedras, antiga “Taberna do Barqueiro” que mudou, no final de 2011, de um espaço simples e demasiado pequeno em frente à Alfândega do Porto, para o Cais das Pedras, em Massarelos.

O espaço é acolhedor e despretensioso apesar de não ser muito confortável, culpa das cadeiras de jardim em madeira. O atendimento é feito pela proprietária, Sr.ª D. Isabel, que valoriza a proximidade com o cliente e gere a sua simpatia em função da empatia que se vai criando entre os clientes e a própria.

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Não tem estacionamento privativo mas encontra-se facilmente lugar na rua.

A refeição baseia-se na degustação de vários petiscos como, pão, azeitonas, queijo, pão com queijo no forno, camembert no forno, rojões com tripinhas fritas, pataniscas de bacalhau com arroz de feijão, alheira com grelos, entre poucos outros. Caracteriza-se por uma confecção bem caseirinha e os pratos são servidos ainda quentes. E se a lista parece variada para uma refeição tem o inconveniente de ser sempre a mesma.

É um bom local para jantar com calma, ideal para grupos não muito grandes (8 a 10 pessoas) ou mesmo para um jantar a 2.

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Debruço-me sobre a sobremesa. Da lista, não física mas verbalizada pela Sr.ª D. Isabel, fazia parte tarte de limão, crocante de maçã e pudim. Optei pela tarte de limão, que havia experimentado anteriormente e à qual não resisti. Deliciosa! Base de bolacha crocante coberta com creme e raspa de limão.

Os cafés foram servidos com brigadeiros de chocolate, cortesia da Sr.ª D. Isabel.

O preço médio com petiscos, bebidas, sobremesa e café ronda os 18€.

Nota negativa para o sistema de exaustão que faz com que nos lembremos do cheiro dos petiscos durante as horas seguintes.

Taberna do Cais das Pedras

Morada: Rua de Monchique 65-68, Porto
Telefone: 913 164 584
Horário: Ter a Dom – das 15h00 às 02h00
Aceitam reservas? Sim

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6 Comments

  1. Nesta Taberna gostei particularmente das pataniscas com arroz de feijão, da alheira e tenho ideia da sangria ser boa também. :) Mas acho que o que me ficou mais na memória foi o ambiente. Desconfio que as toalhas aos quadradinhos vermelhos e brancos são o truque! Dão-nos sempre a sensação de “comfort food” (eu associo sempre a cozinha italiana, que adoro)
    O serviço foi bastante “caseiro”, calculo que tivesse sido a D. Isabel, de quem falam, a fazer as honras…Parecia que estávamos em casa :)
    Agradeço te a ti , RV, porque foste tu que organizaste esse jantar!
    Gostei e hei de voltar também!

    Beijocas gente comedora!

    P.S. Lembrei-me doutro clássico no Porto pra vos dizer: “Le chien qui fume” aka O cão que fuma! na rua do Almada.

    1. É mesmo isso que disseste Joana. O ambiente é mesmo o que nos “prende” :) O “Le chien qui fume” é muito bem lembrado. Já lá fui bastantes vezes mas a última já foi há uns anos. Salta para a lista :)

      Beijocas!

      1. Estive no Chien na última noite de 2009 e gostei muito, embora saiba que há um Carapau que não teve a mesma experiência. :) como raramente temos a mesma opinião, há que lá voltar. Quanto mais não seja para reiterarmos o nosso desacordo! ;)

  2. Boa tarde Alexandre,

    não posso deixar de lhe mostrar a minha surpresa (no bom sentido) quando li o seu comentário e, por consequência, o blog onde este está inserido.
    Gostaria de lhe agradecer em seu nome a divulgação que fazem da minha tasquinha. e como não poderia deixar de ser e em nome da tal empatia que diz que crio com os clientes, permita-me que use das minhas palavras.
    Sei que gostaram do que vos propus porque ficaram a “tainar” mais de 4 horas nas tais cadeiras de jardim e não imaginam como gostei de ouvir as vossas gargalhadas de grupo bem-disposto. Tem razão quando fala da empatia. A verdade é que o restaurante é a minha continuidade, como se fosse o “meu filho”. Tudo o que faço tem o cunho do meu carinho, da minha dedicação e da minha entrega. E isso está presente tanto na tarte de limão, como na ementa verbalizada porque a sei de cor(ação), na confiança de depositei em voces ao permitir que tirassem voces mesmos a cerveja.
    E peço desculpa de discordar quando me fala do sistema de exaustão. A verdade é que saber que se lembram dos sabores da minha tasquinha horas depois de cá terem estado deixa-me no mínimo…feliz!

    Espero-vos a todos e muito em breve,
    Isabel Ribeiro

    1. Muito obrigada, Sra. D. Isabel por visitar o nosso estaminé em forma de blogue. É uma honra recebê-la por cá.
      Um beijinho e… até já!

    2. Boa noite D. Isabel!

      É um prazer tê-la aqui na nossa chafarica :)

      Esta crónica que comentou não é a minha, é da Raquel Varela. Somos 4 Carapaus e cada um faz o seu relato da tainada :) Já lhe ponho os links para as outras três no Grupo da Taberna :)

      Acredite que o amor e o carinho que tem pela Taberna e simpatia com que recebe quem a visita (demonstrado também pela comida que serve) não passam despercebidos e penso que as nossas crónicas demonstram isso. Adorámos estar consigo e a Taberna é com certeza um local a revisitar :)

      As crónicas relatam apenas a nossa experiencia do local e comida em questão e, como em qualquer espaço de opinião, pode acontecer que não coincida com a opinião de outras pessoas. No entanto, devo frisar que esta visita teve um saldo extremamente positivo e espero que as nossas palavras reflitam esse nosso sentimento.

      Recomendo vivamente a quem gostar de boa comida, uma visita à sua Taberna do coração :)

      Obrigado por nos escrever e espero que continue a acompanhar as nossas incursões :)

      Espere-nos para breve,
      Alexandre Vicente

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