A presente incursão extraordinária do cardume teve um motivo especialíssimo: fomos comemorar as 34 Primaveras (e a idade diz-se, pois claro!) do nosso web designer favorito (que tem feito o favor de nos presentear com uns mimos sob a forma de fotografias para a página do Facebook), o JV.

Éramos muitos (não nos contei mas éramos mais de 20 e creio que não chegávamos aos 30) e o espaço escolhido teria de nos albergar a todos, para além da condição necessária de servir boa comida, pelo que se optou (por sugestão do Carapau AV) pelo restaurante Central Churrasco, em São Mamede Infesta (junto ao cemitério, por detrás da igreja), onde só eu me estreava. O regresso da maioria deveu-se à circunstância de se reconhecer a qualidade da ementa e, provavelmente, ao espaço do restaurante que, nas suas três grandes salas (uma das quais para fumadores) tanto alberga grandes grupos como famílias pequenas ou mesmo casais com filhos – saliento, a este propósito, e logo à entrada, a existência de um hall carregadinho de cadeiras (o que indicia que, por vezes, a espera deve ser longa) que inclui um espaço dedicado ao entretenimento da pequenada que, já se sabe, gosta pouco de momentos mortos.

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Ao entrar na sala, somos presenteados com um vislumbre do que nos esperaria no fim da refeição (se não estivéssemos num jantar de aniversário): as sobremesas, das quais destaco, só de olho, o bolo de chocolate (a fazer-me lembrar o do Cafeína ou o da Cufra), a mousse de chocolate (o AV diz que é divinal), bem como os profiteroles, que teria tragado de bom grado – ficaram-me na retina, hei-de lá voltar. De resto, todo o restaurante é muito agradável, espaçoso e com uma iluminação invulgar numa churrasqueira das mais tradicionais, ao que se adiciona um ou outro elemento decorativo inesperado, como os candeeiros.

Central Churrasco | A posta de vitela
A posta de vitela

Passemos ao que nos interessa sempre mais: o que de facto ingerimos. À partida, esperavam-nos pratinhos com salgados em miniatura (chamuças e rissóis), bem como azeitonas e pão (que não estava suficientemente fresco), a que se seguiu a habitual salsicha toscana.

No que toca aos pratos principais, e sendo uma refeição de grupo, havia dois pré-definidos, entre os quais deveríamos escolher um. Os três Carapaus, provavelmente para evitar deglutir seus semelhantes, optaram pela carne e, digo-vos eu, foi uma belíssima escolha: tenra, medianamente passada (embora a tenhamos pedido mal passada), posta alta, bem temperada (sal pouco, pimenta q.b.) e muitíssimo bem acompanhada por um arroz branco, solto e saboroso, e por batatas (bem) fritas, caseiras e sem sal, o que permite a cada um adicionar-lhes o tempero pretendido.

Houve, evidentemente, quem tivesse optado pelo fiel amigo e, do Bacalhau à Braga recolhemos o testemunho do próprio anfitrião, que destacou a qualidade da cebolada, de sabor óptimo e pouco avinagrada, bem como as batatas às rodelas (semelhantes às comummente servidas com leitão, mais grossas mas igualmente estaladiças).

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Tínhamos, portanto, um cardume (alargadíssimo) satisfeito, que acompanhou a refeição ora com verde branco, ora com maduro tinto – e nós, fieis à Super Bock, com os costumeiros finos – que, e já agora fica a nota, foram responsáveis pelo único ponto negativo a assinalar no serviço, habitualmente célere: chegou a haver um hiato de dez a quinze minutos entre o pedido das loirinhas e a sua efectiva chegada à mesa, sendo que por duas vezes foi preciso relembrar o atarefado empregado que nos calhou em sorte de que estávamos já a sucumbir de sede (Carapau que é Carapau aprecia a sua pontinha de drama).

Depois foram os parabéns, o bolo (o tal, responsável por não termos fincado o dente nas sobremesas que comemos com os olhos), as felicitações ditas e escritas, os abraços e a simpatia de alguém que, conhecendo bem apenas um membro do cardume, nos tem acolhido a todos como velhos amigos. E só por isso a noite já teria valido a pena.

Registe-se, finalmente, que pagámos 17€ cada um e que, ainda que não tenha sido nada complicado estacionar os vários carros nas ruas da zona residencial circundante, o Restaurante Central Churrasco tem parque próprio.

E foi isto, freguesia.
Continuação de bons apetites a todos, sim?

Central Churrasco S. Mamede Infesta

Morada: Avenida Marechal Gomes da Costa 85, São Mamede de Infesta
Telefone: 229 023 930
Horário: Seg a Dom – 11h30 às 15h30 – 19h00 às 22h30
Aceitam reservas? Sim

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